Introdução: O nascimento da fé reformada em solo brasileiro
A história do protestantismo no Brasil tem suas raízes muito mais profundas do que muitos imaginam. Enquanto a narrativa tradicional frequentemente destaca a chegada dos missionários protestantes no século XIX, poucos conhecem o extraordinário episódio que ocorreu mais de 300 anos antes, quando um pequeno grupo de cristãos reformados franceses, conhecidos como huguenotes, pisou em solo brasileiro e produziu o que viria a ser o primeiro documento teológico reformado das Américas: a Confissão de Fé da Guanabara.
Este documento histórico, redigido em janeiro de 1558, não apenas representa o primeiro registro formal da teologia reformada no Novo Mundo, mas também simboliza a coragem e a convicção de homens que, mesmo diante da perseguição e da morte iminente, permaneceram fiéis às suas crenças. A Confissão de Fé da Guanabara, também conhecida como Confissão Fluminense, emerge como um testemunho eloquente da presença protestante nos primórdios da colonização brasileira, desafiando a narrativa de um Brasil exclusivamente católico desde sua origem.
O contexto histórico da França Antártica
Para compreender adequadamente o surgimento da Confissão de Fé da Guanabara, é necessário retornar ao contexto da França Antártica, um empreendimento colonial francês estabelecido na Baía de Guanabara, atual Rio de Janeiro, em meados do século XVI.
Na primeira metade do século XVI, a França enfrentava conflitos em duas frentes principais. Externamente, havia a antiga rivalidade com o Sacro Império Germânico, governado por Carlos V. Internamente, o país experimentava o surgimento e a expansão do protestantismo, um fenômeno que causava grande inquietação nas estruturas de poder estabelecidas.
Enquanto isso, no Brasil, Portugal demorava a consolidar sua presença nas vastas terras recém-descobertas. Após a experiência malsucedida das capitanias hereditárias e as constantes incursões de outras nações europeias, a coroa portuguesa finalmente tomou providências mais concretas com a chegada do primeiro governador-geral, Tomé de Souza, em 1549, que se estabeleceu em Salvador, Bahia. No entanto, o controle português sobre a extensa costa brasileira ainda era bastante limitado.
Foi nesse cenário que o aventureiro francês Nicolas Durand de Villegaignon (1510-1571), vice-almirante da Bretanha e cavaleiro da Ordem de Malta, concebeu a ideia de fundar uma colônia no Brasil, especificamente na Baía de Guanabara, região já frequentada por comerciantes franceses.
As motivações de Villegaignon para tal empreendimento são objeto de debate entre historiadores. Provavelmente, houve uma combinação de fatores: o desejo de adquirir fama e riquezas, a ambição de conquistar novos territórios para a França e, possivelmente, a intenção de criar um refúgio para pessoas que sofriam perseguição religiosa em sua terra natal.
Para viabilizar seu projeto, Villegaignon aproximou-se do vice-almirante Gaspard de Coligny, um dos principais conselheiros do reino francês e simpatizante da Reforma Protestante. Com o apoio de Coligny, conseguiu obter do rei Henrique II (1547-1559) dois navios equipados e recursos para as despesas da viagem. Após recrutar trabalhadores, inclusive das prisões de Paris e Rouen, Villegaignon partiu do porto de Havre, na Normandia, em 15 de julho de 1555.
A expedição chegou à Baía de Guanabara em 10 de novembro de 1555, sendo bem recebida pelos indígenas tupinambás, já acostumados à presença francesa na região. O grupo estabeleceu-se na pequena ilha de Serigipe (posteriormente denominada Villegaignon), onde construiu o Forte Coligny. A colônia recebeu o nome de “França Antártica”.
A chegada dos huguenotes ao Brasil
Enfrentando dificuldades na administração da colônia e desejando elevar o nível religioso e moral dos colonos, Villegaignon decidiu escrever à Igreja Reformada de Genebra, solicitando o envio de pastores e outros cristãos que pudessem contribuir com a vida espiritual da comunidade e evangelizar os indígenas.

Coligny, a quem também foi enviada uma carta, convidou para liderar o novo grupo de colonos um ex-vizinho seu, Filipe de Corguilleray, conhecido como senhor Du Pont, que então residia em Genebra. Por sua vez, João Calvino e seus colegas escolheram com entusiasmo os pastores Pierre Richier (50 anos) e Guillaume Chartier (30 anos) para acompanhar o grupo.
Richier era doutor em teologia e ex-frade carmelita. Depois de sua estadia no Brasil, residiu em La Rochelle, onde faleceu em 1580. Chartier, natural da Bretanha, também havia estudado em Genebra. Mais tarde, tornou-se capelão de Jeanne D’Albret, mãe do futuro rei Henrique IV.
Os huguenotes que os acompanharam foram: Pierre Bourdon, Matthieu Verneil, Jean du Bourdel, André Lafon, Nicolas Denis, Jean Gardien, Martin David, Nicolas Raviquet, Nicolas Carmeau, Jacques Rousseau e o sapateiro Jean de Léry, que mais tarde se tornaria o notável cronista da viagem. Ao todo, eram 14 pessoas.
O grupo deixou Genebra no dia 16 de setembro de 1556. Após visitarem o almirante Coligny em Chatillon-Sur-Loing, seguiram para Paris, onde outros se uniram à comitiva. Alguns historiadores acreditam que entre eles estava Jacques Le Balleur. Após passarem por Rouen, chegaram ao porto de Honfleur, na Normandia, embarcando para o Brasil no dia 19 de novembro.
A frota de três navios era comandada por Bois Le Conte, sobrinho de Villegaignon. A bordo iam cerca de 290 pessoas, inclusive algumas mulheres. Como era comum nas viagens transoceânicas da época, a travessia foi extremamente penosa. Em um momento particularmente difícil, os reformados recitaram o Salmo 107, especialmente os versos 23-30, que falam sobre aqueles que “descem ao mar em navios” e são salvos por Deus das tempestades.
Finalmente, no dia 7 de março de 1557, os viajantes entraram no “braço de mar” chamado Guanabara pelos indígenas e Rio de Janeiro pelos portugueses. O desembarque no forte Coligny ocorreu no dia 10 de março, uma quarta-feira.
O primeiro culto protestante nas Américas
O vice-almirante Villegaignon recebeu o grupo com aparente cordialidade e demonstrou alegria por virem estabelecer uma igreja reformada na colônia. Logo em seguida, reunidos todos em uma pequena sala no centro da ilha, foi realizado um culto de ação de graças, o primeiro culto protestante ocorrido no Novo Mundo.
O ministro Richier iniciou o culto com uma oração invocando a Deus. Em seguida, foi cantado em uníssono, segundo o costume de Genebra, o Salmo 5: “Dá ouvidos, Senhor, às minhas palavras” (“Aux paroles que je veux dire, plaise-toi l’aureille prester”). Esse hino constava do Saltério Huguenote, com metrificação de Clemente Marot e melodia de Luís Bourgeois, e até hoje se mantém nos hinários franceses.

Por ordem de Villegaignon, passaram a realizar-se preces públicas noturnas após o trabalho diário, devendo os pastores pregar diariamente e duas vezes aos domingos. A Santa Ceia segundo o rito reformado foi celebrada pela primeira vez no domingo 21 de março de 1557. Em todos os cultos entoavam-se salmos, segundo o uso das igrejas reformadas.
Após o cântico, o pastor Richier pregou um sermão baseado no Salmo 27:4: “Uma coisa peço ao Senhor e a buscarei: que eu possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do Senhor e meditar no seu templo”. Concluído o culto, os huguenotes tiveram sua primeira refeição brasileira: farinha de mandioca, peixe moqueado e raízes assadas no borralho. Dormiram em redes, à maneira indígena.
O conflito teológico e a ruptura com Villegaignon
Inesperadamente, o vice-almirante, que de início se mostrara muito simpático à igreja reformada, começou a levantar questões sobre pontos doutrinários, em especial a Ceia do Senhor. Villegaignon defendia que a presença de Cristo no sacramento era não somente espiritual, mas também física. No início de junho, enviou o pastor Chartier de volta à França para colher opiniões dos teólogos, especialmente de Calvino, a esse respeito.
Com o passar do tempo, Villegaignon começou a insistir em outros pontos: era necessário adicionar água ao vinho da Ceia, o pão consagrado beneficiava tanto a alma como o corpo, devia-se pôr sal e óleo na água do batismo, um ministro não podia contrair segundas núpcias. Finalmente, declarou ter mudado de opinião sobre Calvino, considerando-o um herege desviado da fé. Restringiu as prédicas a meia hora e passou a assisti-las raramente.
Jean de Léry, em seus escritos, sugere que Villegaignon teria recebido cartas do cardeal de Lorena censurando-o fortemente por ter abandonado a fé católica e ele, temeroso das consequências, teria mudado de posição.
Os reformados passaram a celebrar a Ceia à noite, sem o conhecimento do comandante, que em fins de outubro os expulsou para o continente. Impossibilitados de dar continuidade ao seu trabalho, no início de 1558, eles decidiram retornar para a França. Contudo, diante das condições precárias da embarcação, cinco dos calvinistas decidiram voltar à terra firme: Pierre Bourdon, Jean du Bourdel, Matthieu Verneuil, André Lafon e Jacques Le Balleur.
A redação da Confissão de Fé da Guanabara
Acusados por Villegaignon de serem traidores e espiões, os cinco huguenotes que permaneceram no Brasil foram presos e receberam um questionário sobre pontos teológicos, tendo apenas doze horas para respondê-lo. A resposta, escrita com tinta de pau-brasil pelo leigo Jean de Bourdel, ficou conhecida como Confissão de Fé da Guanabara ou Confissão Fluminense. Os outros signatários foram Pierre Bourdon e Matthieu Verneuil.
A Confissão de Fé da Guanabara foi redigida entre 4 de janeiro e 9 de fevereiro de 1558, com a data exata geralmente referida como 17 de janeiro de 1558. A introdução faz uma bela aplicação do texto de 1 Pedro 3:15, que exorta os cristãos a estarem “sempre preparados para responder a todo aquele que pedir a razão da esperança” que há neles.
A confissão, escrita originalmente em latim, tem a forma de um credo, pois a maior parte dos parágrafos começa com a palavra “cremos”. Todavia, sua extensão e variedade de temas a coloca na categoria das confissões de fé, comuns na época da Reforma.
O documento é composto por 17 parágrafos de diferentes tamanhos que tratam de seis questões principais:
- Parágrafos 1-4: a doutrina da Trindade e, em especial, a pessoa de Cristo, com as suas naturezas divina e humana;
- Parágrafos 5-9: a doutrina dos sacramentos, sendo a Ceia tratada em quatro artigos e o batismo em um;
- Parágrafo 10: o livre arbítrio;
- Parágrafos 11-12: a autoridade dos ministros para perdoar pecados e impor as mãos;
- Parágrafos 13-15: divórcio, casamento dos religiosos e votos de castidade;
- Parágrafos 16-17: intercessão dos santos e orações pelos mortos.
O texto revela grande conhecimento da Bíblia, da teologia e da história da Igreja por parte do autor. São feitas referências ao Concílio de Nicéia e seu credo, bem como a vários Pais da Igreja: Agostinho, Tertuliano, Ambrósio e Cipriano. O documento tem um forte teor bíblico e reformado, destacando pontos como a centralidade da Escritura, a natureza simbólica dos sacramentos, a supremacia de Cristo, a importância da fé e a eleição, entre outros.
O martírio dos huguenotes
Sob alegação de heresia, na sexta-feira 9 de fevereiro de 1558, Villegaignon ordenou a execução de Jean du Bourdel, Pierre Bourdon e Matthieu Verneuil. Após serem agredidos e humilhados, os três foram estrangulados e seus corpos lançados nas águas da Baía de Guanabara.
André Lafon foi poupado por vacilar nas suas convicções e por ser o único alfaiate da colônia. Jacques Le Balleur, que havia conseguido fugir, mais tarde foi encarcerado na Bahia e executado no Rio de Janeiro em 1567.
A história dos mártires calvinistas, escrita por Jean de Léry, e o texto da confissão foram incluídos no livro “História dos Mártires” (1564), de Jean Crespin. Em 1917, sob o título “A Tragédia da Guanabara”, o presbítero Domingos Ribeiro publicou essa narrativa em português, junto com a tradução da confissão de fé feita por Erasmo Braga em 1907, a pedido do Rev. Álvaro Reis.
O fim da França Antártica
A França Antártica foi um empreendimento de curta duração. Em 1559, Villegaignon decidiu retornar à França em busca de apoio, deixando seu sobrinho, Bois Le Comte, como comandante. No dia 20 de janeiro de 1567, os franceses foram definitivamente expulsos do Brasil por Mem de Sá, o terceiro governador-geral do Brasil.
Villegaignon, de volta à França, escreveu obras contra a teologia reformada, sendo devidamente refutado por teólogos calvinistas. Ele faleceu em 1575, aos 65 anos, deixando para trás um legado controverso. Jean de Léry, em seus escritos, o chamou de “o Caim da América”, uma referência ao personagem bíblico que matou seu próprio irmão.
O significado histórico e teológico da Confissão da Guanabara
A Confissão de Fé da Guanabara representa um marco significativo na história do protestantismo nas Américas. Trata-se do primeiro documento teológico reformado produzido no Novo Mundo, antecedendo em mais de um século a chegada dos peregrinos puritanos à Nova Inglaterra.
Do ponto de vista teológico, a confissão reflete fielmente os princípios da Reforma Protestante, especialmente em sua vertente calvinista. Sua ênfase na autoridade suprema das Escrituras, na justificação pela fé, na natureza simbólica dos sacramentos e na soberania de Deus demonstra uma compreensão profunda dos ensinos reformados.
O documento também revela a erudição de seus autores, que, mesmo não sendo teólogos de formação, demonstraram notável conhecimento bíblico, patrístico e histórico. A capacidade de articular uma resposta teológica coerente e fundamentada em apenas doze horas, sob pressão extrema, é testemunho da sólida formação que receberam em Genebra.
Além disso, a Confissão da Guanabara representa um importante capítulo na história da liberdade religiosa no Brasil. Em um período em que o catolicismo romano era a religião oficial e exclusiva nas colônias ibéricas, os huguenotes ousaram proclamar uma fé diferente, pagando com suas próprias vidas por essa ousadia.
O legado da Confissão para a Igreja Reformada Brasileira
Embora a presença huguenote no Brasil tenha sido breve e a França Antártica tenha fracassado como empreendimento colonial, o legado espiritual desses primeiros protestantes em solo brasileiro permanece vivo até hoje.
A Confissão de Fé da Guanabara é valorizada pelas igrejas de tradição reformada no Brasil como parte de sua herança espiritual e histórica. Ela representa não apenas um documento teológico, mas um testemunho de fidelidade à verdade bíblica mesmo diante da perseguição e da morte.
Os mártires da Guanabara são lembrados como exemplos de coragem e convicção, inspirando gerações de cristãos reformados a permanecerem fiéis aos princípios bíblicos, independentemente das circunstâncias. Seu sacrifício lembra à igreja contemporânea que a fé cristã genuína frequentemente exige um preço a ser pago.
Além disso, a Confissão da Guanabara serve como um lembrete de que o protestantismo no Brasil tem raízes muito mais antigas do que geralmente se reconhece. Enquanto a historiografia tradicional frequentemente data o início da presença protestante no país a partir do século XIX, com a chegada de missionários norte-americanos e europeus após a abertura dos portos, a experiência huguenote no século XVI demonstra que a semente da fé reformada foi plantada em solo brasileiro muito antes.
Em termos práticos, o legado da Confissão se manifesta na contínua valorização da educação teológica, da fidelidade doutrinária e do compromisso missionário entre as igrejas reformadas brasileiras. A ênfase na pregação bíblica, na adoração centrada em Deus e na vida cristã disciplinada reflete os mesmos valores que motivaram os huguenotes da Guanabara.
Perguntas frequentes sobre a Confissão de Fé da Guanabara
Qual é a importância histórica da Confissão de Fé da Guanabara?
A Confissão de Fé da Guanabara é o primeiro documento teológico protestante escrito nas Américas, representando um marco na história do cristianismo reformado no Novo Mundo. Ela demonstra que a presença protestante no Brasil remonta ao século XVI, muito antes do que geralmente se reconhece na historiografia tradicional.
Quem escreveu a Confissão de Fé da Guanabara?
A Confissão foi redigida principalmente por Jean du Bourdel, com a colaboração de Matthieu Verneuil e Pierre Bourdon. Eles eram huguenotes (protestantes franceses) que vieram ao Brasil como parte da colônia França Antártica. Embora não fossem teólogos de formação, demonstraram notável conhecimento bíblico e teológico.
Por que os autores da Confissão foram executados?
Os autores foram executados sob a acusação de heresia por Nicolas Durand de Villegaignon, o líder da colônia França Antártica. Inicialmente simpático à fé reformada, Villegaignon mudou de posição e passou a se opor às doutrinas protestantes, especialmente em relação à Ceia do Senhor. A execução ocorreu em 9 de fevereiro de 1558.
Onde posso encontrar o texto completo da Confissão de Fé da Guanabara?
O texto completo da Confissão pode ser encontrado em diversas obras históricas sobre o protestantismo no Brasil, como “A Tragédia da Guanabara” de Domingos Ribeiro, que inclui a tradução feita por Erasmo Braga. Também está disponível em sites de instituições reformadas e em livros sobre história da igreja no Brasil.
Conclusão: Um chamado à fidelidade confessional
A história da Confissão de Fé da Guanabara e dos mártires huguenotes continua a ressoar nos corações dos cristãos reformados brasileiros como um poderoso chamado à fidelidade doutrinária e ao compromisso com a verdade bíblica, mesmo diante da oposição.
Em um tempo de relativismo teológico e de pressões para diluir as convicções cristãs históricas, o exemplo desses primeiros protestantes em solo brasileiro nos desafia a permanecer firmes na fé “uma vez por todas entregue aos santos” (Judas 1:3).
A Confissão da Guanabara nos lembra que a teologia não é um exercício acadêmico abstrato, mas uma questão de vida ou morte. Para Jean du Bourdel, Matthieu Verneuil e Pierre Bourdon, as doutrinas que confessaram valiam mais do que suas próprias vidas. Seu martírio nos confronta com uma pergunta desafiadora: Quão preciosas são nossas convicções teológicas para nós hoje?
Além disso, esse episódio histórico nos convida a valorizar nossa herança reformada e a conhecer mais profundamente as raízes da fé protestante no Brasil. Ao estudar e meditar na Confissão da Guanabara, somos enriquecidos pela sabedoria e pela coragem daqueles que nos precederam na fé.
Que possamos, como igreja contemporânea, honrar o legado desses fiéis testemunhas, não apenas preservando sua memória, mas também imitando sua fidelidade à Palavra de Deus e seu compromisso inabalável com a verdade do evangelho, independentemente do custo.
Você gostaria de aprofundar seu conhecimento sobre a Confissão de Fé da Guanabara e seu contexto histórico? Continue acompanhando nossa série de artigos sobre o protestantismo histórico no Brasil e compartilhe este conteúdo com outros interessados na rica herança da fé reformada em nosso país.
Referências bibliográficas
- CRESPIN, Jean. História dos Mártires. Genebra, 1564.
- LÉRY, Jean de. Viagem à Terra do Brasil. Tradução e notas de Sérgio Milliet. São Paulo: Martins Fontes, 1941.
- RIBEIRO, Domingos. A Tragédia da Guanabara. São Paulo, 1917.
- BRAGA, Erasmo. Tradução da Confissão de Fé da Guanabara, 1907.
- MATOS, Alderi S. “Breve História do Protestantismo no Brasil”. Vox Faifae, v. 3, n. 1, 2011.
- MACKENZIE. “O primeiro culto protestante celebrado no Brasil”. Revista Mackenzie Digital, n. 88.
- INSTITUTO PARACLETO. “Confissão de Fé da Guanabara, a mais antiga das Américas”. Blog Paracleto, 2010.
- IPB: HISTÓRIA E IDENTIDADE. “A França Antártica e a Confissão de Fé da Guanabara”. Curadoria dos Museus da IPB.
- JORNAL NOROESTE. “O primeiro culto protestante no Brasil”. Razão da Esperança.
- PORTAL AD PERUS. “A Batalha de Guanabara: Quando o evangelho chega ao Brasil”. Consciência Cristã, 2017.