A Rejeição da Maternidade

Rebelião contra Deus e sua Lei

Vivemos em um tempo em que muitas mulheres, de forma explícita ou sutil, afirmam: “não quero e nem desejo a maternidade.” À primeira vista, isso pode parecer apenas uma escolha pessoal, uma questão de estilo de vida. Contudo, à luz da Escritura e de uma filosofia cristã reformada, essa rejeição não é neutra: é uma oposição direta à Lei de Deus e, portanto, ao próprio Deus.

A Ordem Criacional

Quando o Senhor criou o homem e a mulher, estabeleceu como mandamento fundamental: “Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a” (Gn 1.28). Este não é um conselho opcional, mas um mandato criacional, inscrito na própria estrutura da existência humana. A maternidade, assim como a paternidade, não é meramente biológica: é um chamado divino, ligado ao propósito maior da criação — gerar uma descendência piedosa que glorifique o Senhor (Ml 2.15).

Rejeitar a maternidade, portanto, não é apenas uma escolha contra a natureza, mas contra o Deus que ordenou e abençoou a fecundidade como parte essencial da vida humana.

A Dimensão Filosófica

Filosoficamente, a recusa da maternidade expressa um gesto de autonomia absoluta, típica da modernidade secular. É a pretensão do “eu” de definir os limites da própria existência, negando a realidade de que somos criaturas dependentes. Essa postura se aproxima daquilo que Agostinho chamou de amor sui — o amor desordenado de si mesmo que coloca a criatura no lugar do Criador.

Herman Dooyeweerd também nos ajuda aqui: toda escolha humana nasce de um fundamento religioso, de uma direção do coração. A recusa em gerar vida não é um ato isolado, mas nasce de um coração que rejeita a aliança com Deus e prefere alinhar-se a uma cosmovisão humanista, que idolatra a liberdade individual acima da lei divina.

A Repercussão Bíblica

A Escritura constantemente apresenta a fecundidade como bênção e a esterilidade como sinal de juízo (Sl 127; Sl 128). Não se trata de uma condenação a mulheres que sofrem esterilidade física — estas, Deus trata com compaixão e muitas vezes reverte como ato de graça soberana. A crítica é dirigida à esterilidade voluntária, à recusa consciente de gerar filhos por desprezo à ordem divina.

Rejeitar a maternidade é, em última análise, rejeitar ser cooperadora de Deus na história. É opor-se ao mandato da vida para abraçar uma filosofia da morte, uma postura niilista que vê filhos não como herança do Senhor, mas como peso ou obstáculo para os próprios desejos.

A maternidade é lei de Deus, não como imposição opressiva, mas como dom e vocação inscrita na criação. Rejeitá-la não é apenas se afastar de um ideal social, mas se levantar contra o próprio Criador. Por isso, toda visão cristã fiel deve proclamar: gerar filhos é ato de fé, obediência e esperança no Deus que governa a história.

A Rejeição da Maternidade na Cultura Contemporânea

Feminismo e Rebelião contra a Ordem Criacional

O feminismo moderno, ao prometer “libertar” a mulher da maternidade, na verdade a acorrenta a uma vida contrária à sua própria vocação natural e espiritual. O discurso feminista ensina que ser mãe é opressão, atraso, “prisão doméstica”. Mas a Bíblia apresenta a maternidade como honra, glória e coroa (Sl 127.3-5). Ao inverter essa ordem, o feminismo cumpre exatamente a estratégia da serpente no Éden: redefinir o bem como mal e o mal como bem (Is 5.20).

A recusa da maternidade também se enraíza no hedonismo, que coloca o prazer imediato acima da responsabilidade eterna. Para muitas, os filhos são vistos como obstáculos para viagens, carreiras e “liberdade sexual”. Mas essa “liberdade” é apenas escravidão aos desejos. A Escritura lembra que a verdadeira alegria não está no viver para si, mas no servir e se doar — e poucas expressões disso são mais concretas do que o ato de gerar e educar filhos na aliança de Deus.

O consumismo reforça essa mentalidade ao transformar filhos em um “custo” ou “despesa” na planilha da vida. Em uma cultura em que tudo é medido pelo dinheiro, filhos são descartados porque não “compensam financeiramente”. Isso é idolatria econômica: submeter a ordem divina da vida às lógicas passageiras do mercado. A Palavra de Deus, porém, proclama que os filhos são herança do Senhor, não mercadoria ou fardo.

A Igreja de Cristo é chamada a viver como contracultura diante desse cenário. Valorizar a maternidade, encorajar famílias numerosas, apoiar mulheres piedosas em sua vocação de mães e proclamar com ousadia que a vida é bênção, não maldição. O mundo prega o controle, o aborto e a esterilidade voluntária. O povo de Deus proclama a fecundidade, a herança do Senhor e a continuidade da aliança.

Rejeitar a maternidade é alinhar-se à cultura da morte. Abraçá-la, pelo contrário, é ser cooperadora com o Criador, testemunhando que Cristo é Senhor não apenas da alma, mas também da história, das famílias e das gerações.

A Rejeição da Maternidade: Rebelião contra Deus e sua Lei

Vivemos em um tempo em que muitas mulheres, de forma explícita ou velada, declaram: “não quero e nem desejo a maternidade.” O que parece apenas uma escolha individual, à luz da Escritura, revela-se como algo muito mais profundo: uma oposição direta ao mandato criacional e, portanto, uma oposição contra o próprio Deus.

A Ordem Criacional e o Mandato da Vida

Em Gênesis 1:28, o Senhor abençoa homem e mulher com o mandamento: “Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a.” A maternidade não é uma opção cultural, mas parte integrante da vocação humana. Ela está enraizada no propósito de Deus de encher a terra com a sua imagem e estabelecer Seu Reino por meio das gerações.

Malaquias 2:15 aprofunda esse entendimento: “Não fez o Senhor somente um, mesmo que lhe sobrasse espírito? E por que somente um? Ele buscava uma descendência piedosa.” A aliança do casamento tem, entre seus propósitos centrais, gerar filhos que temam ao Senhor e levem adiante a herança da fé. Negar a maternidade, portanto, não é apenas negar a ordem natural, mas frustrar o próprio desígnio da aliança de Deus.

Feminismo, Hedonismo e Consumismo: As Novas Serpentes

O feminismo moderno distorce a maternidade, apresentando-a como prisão e opressão, quando a Escritura a chama de honra e coroa. O hedonismo transforma filhos em obstáculos para prazeres imediatos, como viagens, carreiras e sexualidade desregrada. O consumismo os reduz a números em uma planilha financeira, colocando o valor econômico acima da ordem criacional.
Todas essas ideologias têm uma raiz comum: a negação do senhorio de Cristo e a idolatria da autonomia humana. Elas repetem a mentira do Éden: “sereis como Deus”.

A Contracultura Cristã

A resposta bíblica é clara: filhos são herança do Senhor (Sl 127.3), e a fecundidade é sinal de bênção, não de maldição. Uma Igreja fiel deve resistir à cultura da morte e proclamar a cultura da vida. Isso significa valorizar a maternidade, apoiar famílias piedosas, encorajar mulheres a abraçar sua vocação e recordar que gerar filhos é participar da obra de Deus na história.

Ao recusar a maternidade, uma mulher rejeita o chamado de cooperar com Deus na formação de uma descendência piedosa. Ao abraçá-la, ainda que em meio a dores e sacrifícios, ela testemunha que Cristo reina sobre sua vida, sua casa e suas gerações.

A Ordem Criacional e o Mandato da Vida

Desde o princípio, Deus estabeleceu a maternidade como parte essencial da vocação humana. Em Gênesis 1:28, o Senhor ordena: “Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a.” A fecundidade não é apenas bênção, mas também mandato divino.

Malaquias 2:15 esclarece ainda mais o propósito da aliança: “Não fez o Senhor somente um, mesmo que lhe sobrasse espírito? E por que somente um? Ele buscava uma descendência piedosa.” A maternidade, assim como a paternidade, não existe apenas para satisfazer desejos pessoais, mas para gerar filhos que pertençam ao Senhor, perpetuando a fé e estabelecendo a herança da aliança.

Negar a maternidade, portanto, é negar a própria razão da união conjugal e opor-se ao desígnio de Deus para a história.

Feminismo, Hedonismo

A cultura moderna alimenta a rejeição da maternidade por meio de três ídolos principais:

  • Feminismo: apresenta a maternidade como prisão e opressão, quando a Escritura a chama de honra e glória (Sl 127.3-5).
  • Hedonismo: vê filhos como obstáculos para prazeres imediatos, viagens, carreiras e projetos pessoais.
  • Consumismo: transforma crianças em “custos” e “despesas”, como se a vida pudesse ser calculada em uma planilha financeira.

Todas essas ideologias partem da mesma raiz: a tentativa de viver como se Deus não existisse, repetindo a mentira da serpente no Éden: “sereis como Deus” (Gn 3.5).

A Igreja de Cristo deve se levantar como contracultura diante dessa mentalidade de morte. Os filhos são herança do Senhor e sinal de bênção, não de maldição. Valorizar a maternidade, apoiar famílias piedosas e proclamar que gerar filhos é vocação divina são passos indispensáveis para resistir ao espírito da época.

Rejeitar a maternidade é aliar-se à cultura da esterilidade e da morte. Abraçá-la, ainda que com sacrifício, é testemunhar que Cristo é Senhor da vida, das famílias e das gerações.

Conclusão

Deus criou o casamento com um propósito teocrático: formar uma descendência piedosa. Quando mulheres e homens rejeitam a maternidade e a paternidade, rejeitam a ordem criacional e se rebelam contra o próprio Deus.
A verdadeira liberdade não está em negar a vocação dada pelo Criador, mas em abraçá-la com fé, esperança e obediência.

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